Como funciona o reajuste dos planos de saúde?

Contar com um convênio médico para você e seus familiares possibilita o maior controle sobre a saúde, evitando que sintomas leves e simples se agravem e piorem por conta da espera do atendimento.

Quando o assunto é saúde, não podemos medir esforços para investir nela. Afinal, ter plano de saúde e odontológico garante atendimento rápido, humanizado e preciso.

Entretanto, um dos grandes empecilhos de fazer a contratação de um no Brasil é por conta dos reajustes de valores.

Não é novidade que todos os anos, os planos sofrem reajustes no valor final. Isso acontece para atualizar os preços cobrados, com base em diversos fatores do mercado.

Você já se perguntou como este percentual é calculado?

Para esclarecer as principais dúvidas, a JundMed desenvolveu este artigo que vai explicar como funciona o reajuste dos planos de saúde, quais são os tipos de reajustes que existem e como você pode escolher um plano ideal. Acompanhe!

Como funcionam os reajustes?

Os fatores que influenciam os reajustes variam de acordo com a taxa de despesas do ano anterior, defasagem dos beneficiários e os preços dos insumos e tratamentos em geral.

Em geral, é um cálculo que abrange muitas variáveis, por isso a definição do reajuste anual varia em porcentagens baixas e altas.

Para definir a porcentagem de reajuste, são usados dois dados: o IVDA (Índice de Valor das Despesas Assistenciais), que é obtido com base em oscilações das despesas médicas – todas supervisionadas pela ANS (Agência Nacional de Saúde) e o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que afere a inflação da economia brasileira baseados nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Desta forma, o IVDA incide em 80% no valor do reajuste do plano enquanto o IPCA, 20%.

Último reajuste no plano individual

Neste ano, como o IVDA resulta em uma porcentagem maior no cálculo do reajuste e por conta do recuo das despesas médicas no ano de 2020, a ANS definiu que os planos de saúde individuais ou familiares terão percentual de reajuste negativo no período de maio de 2021 a abril de 2022.

O índice estabelecido foi de -8,19% e reflete a queda das despesas assistenciais ocorrida no setor no ano de 2020 em virtude da pandemia de Covid-19.

Na prática, o percentual negativo resulta em redução na mensalidade e as operadoras são obrigadas a aplicar o índice, que não pode ser maior do que definido pela agência reguladora.

Saiba mais, clicando aqui.

Os tipos de reajustes

Os reajustes são baseados em três categorias: anual, por faixa etária e sinistralidade. No registro anual, a atualização de valor ocorre quando o beneficiário faz aniversário de contratação com a operadora.

Tratando-se da faixa etária, a correção é permitida pela ANS, pois, conforme envelhecemos, há maior tendência de desenvolver doenças e consequentemente, usar mais os serviços de saúde.

Por fim, o reajuste por sinistralidade é aplicado somente nos planos empresariais e por adesão e tem a finalidade de compensar os gastos com serviços médicos durante um determinado momento.

Para este tipo de reajuste, é preciso observar os contratos do plano adquirido para determinar a porcentagem de correção a cada reajuste. Isso pode variar conforme maior ou menor uso do plano por conta da categoria.

Como contratar um plano de saúde

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A JundMed é a mais antiga corretora de Jundiaí ou região que oferece condições especiais para garantir o plano que mais se adequa a sua situação.

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