O dia desperta, você acorda, começa a espirrar e pensa: “acho melhor tomar um antigripal”. Isso é algo muito comum na vida de muita gente, o que vai muito de encontro com o tema do nosso artigo, que é sobre os perigos da automedicação. E esse ato de se automedicar é algo rotineiro para muitas pessoas, mas que, no entanto, pode envolver alguns perigos.
Esse perigo acaba, muitas vezes, sendo transmitido de geração para geração. Isso fica ainda mais visível hoje, no momento em que vivemos, onde tudo pode ser facilmente pesquisado na internet. É claro que a internet nos ajuda muito a entender sobre o que estamos sentindo, mas o correto é sempre optarmos em acionar um médico especialista no assunto.
Porém, o problema surge quando pessoas tomam para si próprias o poder da influência sem ter uma base de conhecimento correta na hora de se medicar sem antes consultar um médico especialista.
Quer entender mais um pouco sobre os perigos da automedicação e como evitar isso na sua rotina? Siga a leitura do nosso artigo.
Mas, afinal, o que é automedicação?
Se formos considerar a definição da palavra no dicionário, a automedicação significa o “ato ou efeito de escolher e tomar medicamento(s) sem aconselhamento médico”. Ou seja, isso acontece quando a pessoa resolve tomar um remédio por conta própria, quando recebe as recomendações de amigos, familiares ou até mesmo por meio de buscas pela na internet.
E, como dissemos no início do texto, esse impulso da automedicação normalmente acontece para aliviar um simples sintoma que temos no momento, como por exemplo em um simples resfriado.
Um dos motivos para isso ser feito é que, com a rotina do dia a dia, muitas pessoas não conseguem ou pensam em procurar um médico para ajudá-las. E, nesses casos, a automedicação acaba surgindo como a solução mais rápida.
Esse movimento de automedicação acontece, também, quando sentimos algo que temos a impressão de já termos sentido antes, onde presumimos já saber como nos medicar para combater tal sintoma. Isso acaba afetando, principalmente, quem não tem a noção da quantidade necessária do remédio considerando peso, idade ou grau da doença em que ela esteja.
Entendendo os perigos da automedicação
É bem comum termos uma caixinha de primeiros socorros com alguns medicamentos estocados em nossas casas, não é mesmo? Esses medicamentos, normalmente, são aqueles que são mais utilizados e facilmente comprados em farmácias, combatendo as mais variadas dores, como a de cabeça, muscular e gastrite, por exemplo. No entanto, esses medicamentos podem até reduzir a dor momentânea ou fazer com que o sintoma desapareça, não significando que a enfermidade foi curada. Ou seja, o tratamento pode não ter sido o adequado.
Isso acontece, pois alguns remédios servem apenas para combater os sintomas, não causando tanto impacto na causa do problema. E, com o passar do tempo, os perigos da automedicação acabam sendo agravados, pois acabam mascarando um problema mais grave.
Resistência a medicamentos
O uso contínuo da automedicação pode gerar resistência a medicamentos. Isso acaba sendo um dos temas mais discutidos da comunidade médica. O motivo desse problema acontece, principalmente, no uso de anti-inflamatórios e antibióticos, que são vendidos apenas com prescrição médica justamente por essa razão. Na pandemia, nós ouvimos falar muito sobre isso.
Os antibióticos usados sem orientação médica, assim como não tomá-los de acordo com o tempo sugerido pelo médico ou pelo fabricante, acabam tornando os microrganismos resistentes à substância ativa. Ou seja, acaba sendo necessária a administração de um medicamento cada vez mais forte.
Esse uso indiscriminado de antibióticos já levou ao desenvolvimento da superbactéria KPC, que é resistente a múltiplos medicamentos desse tipo.
Dependência
Quando a pessoa toma um remédio e sente que ele fez o efeito imediato, sente que sempre ele servirá para aliviar aquela dor. Assim, o uso dos fármacos pode acabar se tornando um vício, fazendo com que a pessoa não consiga mais ficar sem ele.
O uso constante da mesma substância ativa pode fazer com que ela não cause mais efeito no organismo com o passar do tempo, ou que as doses precisam ser ajustadas com frequência, o que leva o item que será destacado na sequência.
Esse efeito da automedicação é muito comum em medicamentos sedativos e que induzem ao sono, além da morfina.
Superdosagem
Muitas pessoas costumam dobrar a dosagem de um remédio na intenção de potencializar sua eficácia ou acelerar o seu efeito. Isso é motivo de muita atenção e cuidado. Os medicamentos possuem um limite muito tênue entre a dose terapêutica e a tóxica.
A superdosagem também acontece com o uso muito prolongado de um determinado remédio, mesmo que você esteja tomando a quantidade recomendada. Por isso, é importante receber a recomendação médica.
Para se ter uma ideia, o uso excessivo de anti-inflamatórios pode gerar problemas gástricos e renais, enquanto o abuso de analgésicos causa danos ao fígado.
Sobreposição e anulação de outros medicamentos
Isso acontece quando uma substância é alterada na presença de outra substância. Alguns antibióticos podem reduzir significativamente o efeito de determinados anticoncepcionais, dentre outros medicamentos. Assim, o acompanhamento médico permite a mudança de medicação assim que um não faz mais efeito por outro mais eficaz.
Alergia a medicamentos
A falta de conhecimento sobre um remédio também aumenta o risco de consumo de substâncias que causam alergia aos diferentes organismos. Os corpos das pessoas são diferentes e, dependendo da sensibilidade delas, as reações alérgicas podem ser até mesmo fatais.
A busca pelo médico ajuda neste momento
Sabemos que a ida ao médico pode ser um desafio na nossa rotina, principalmente para quem não tem um plano de saúde e depende do Sistema Único de Saúde para marcar suas consultas. Muitas pessoas não contratam um seguro que atenda às suas necessidades com medo dele ser muito caro, dentre outros motivos.
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